O que é cuckold?

Talvez seja a primeira vez que você escuta a palavra cuckold, mas esse fetiche já vem chamando atenção há alguns anos e aparece com frequência nas buscas do Google.

De forma simples, cuckolding é o prazer em ver o parceiro ou parceira envolvido sexualmente com outra pessoa. Essa excitação pode surgir em diferentes níveis: desde uma fantasia narrada por mensagem, vídeos, até o ato em si. A origem do termo vem do pássaro cuco, conhecido por colocar seus ovos em ninhos de outras aves — uma metáfora para a dinâmica da prática.

 

Principais termos usados

Dentro do universo cuckold, surgiram algumas expressões próprias:

Cuckold: homem que observa sua parceira com outra pessoa.
Cuckquean: mulher que observa o parceiro.
Bull: o terceiro envolvido que participa da relação.
Stag: a pessoa do casal que exerce papel mais ativo na escolha do parceiro(a) extra.
Hotwife ou Hothusband: o parceiro fixo que se envolve com o terceiro, enquanto o outro observa.

Embora a terminologia costume se referir a casais heterossexuais, a prática não é limitada a esse contexto.

 

É traição ou não?

Esse é um dos maiores tabus em torno do cuckold. A diferença central está no consentimento. Quando o casal conversa e estabelece acordos claros, não há traição: tudo acontece de forma transparente. Se não existe diálogo ou sinceridade, aí sim deixa de ser uma prática consensual para se tornar uma quebra de confiança.

Além disso, muitos especialistas apontam que o cuckold pode se relacionar ao universo BDSM, por envolver jogos de submissão e poder entre quem observa e quem participa.

 

Como conversar sobre isso?

Quem tem curiosidade em experimentar deve, antes de tudo, garantir que a relação já tenha abertura para conversar sobre sexo. É difícil incluir um fetiche mais intenso se o casal não fala nem sobre o básico.

Outro ponto importante é não usar a ideia apenas como “salvação” para uma fase monótona. Funciona melhor quando o relacionamento está saudável, com confiança e respeito. Também pode ser útil escolher alguém de fora do círculo social para evitar inseguranças futuras.

No fim, o mais importante é lembrar: qualquer prática só faz sentido quando existe respeito, diálogo e consenso. O cuckold é apenas uma das muitas formas de explorar prazer — e pode ser vivido de maneira segura quando todos estão na mesma sintonia.